O jornalista
e comentarista Fábio Sormani é conhecido por sempre ter opiniões polêmicas. Só
que desta vez ele perdeu completamente a linha do bom senso e do tom, ao ofender
todo o povo brasileiro gratuitamente e ainda por cima não teve nenhum respeito
com o falecimento de Mário Jorge Lobo Zagallo, nesta sexta-feira, aos 92 anos.
Na madrugada
de sexta para sábado, exatamente 1h21 da madrugada, Sormani escreveu um tweet,
que mais fala mal de Zagallo e do povo brasileiro, do que tenta elogiar o ‘Velho
Lobo’ e Pelé, no qual o jornalista e comentarista tem como ídolo.
A frase
indecente de Sormani foi a seguinte: “Morreu Zagallo. Ótimo jogador e técnico
de um trabalho só (1970). Tratam-no como único tetracampeão mundial com
objetivo só: diminuir Pelé. O exercício favorito do brasileiro é apequenar o
único brasileiro reconhecido mundialmente. Merecemos mesmo sermos um povo de
merda”, escreveu o jornalista e comentarista, que hoje trabalha na Placar /
Nosso Futebol (se é que dá para chamar de jornalista ou comentarista quem
escreve essas palavras sobre o Zagallo).
E é isso
mesmo leitor do Esporte Paulista, o Sormani mandou eu, você e todo povo
brasileiro a merda por estar triste com a morte do Zagallo e sempre tiver que
ele é um tetracampeão. Nos comentários do post de Sormani na rede social X (antigo
Twitter), inúmeros xingamentos e comentários indignados (e com razão) pelo
comentário grosseiro digitado pelo jornalista (?) e comentarista (?).
Posturas
completamente diferentes de inúmeros outros jornalistas, que lamentaram a morte
de Zagallo, e do vazio que ele deixaria para o futebol brasileiro.
Eric Faria, que
a partir de fevereiro será comentarista da TV Globo e Sportv escreveu o
seguinte: “Um dos maiores foi descansar. Ninguém amou mais a “amarelinha” do
que ele. Pelé e Zagallo são os maiores símbolos da seleção brasileira. A nossa história
no futebol é também a história deles. Força pra família e que o Velho Lobo faça
a passagem com muita luz. Ele merece! Fica uma sugestão. O próximo clássico
entre Botafogo e Flamengo precisa ser um jogo de homenagens ao Velho Lobo. As
duas camisas, além da amarelinha, vestiram o Zagallo nos momentos mais lindos
da carreira dele.”
Rodrigo
Vessoni, do Goat e Meu Timão, publicou o seguinte: “O futebol brasileiro perde
um dos ícones. Zagallo foi um grande personagem. Está na história”, digitou nas
redes sociais.
Eugênio Leal,
comentarista da Espn, preferiu enfatizar o legado do ‘Velho Lobo’ no futebol. “Um
gigante do futebol mundial. Dos maiores de todos os tempos. Devemos muito a
ele. Que descanse em paz”, escreveu em sua conta no X (antigo Twitter).
Leonardo
Dahi, da CBN publicou o seguinte pensamento: “Sem Pelé e Zagallo, o futebol do
Brasil está órfão das duas bases sobre as quais está erguido o mito da camisa
amarela. Pelé, o gênio. O maior de todos. O impossível humano. Zagallo, a
habilidade, a inteligência, a capacidade de adaptação, a garra… e a autoestima,
claro”.
André
Hernan, do Uol, e ex-Sportv, digitou o seguinte no antigo Twitter: “Futebol
perde uma das maiores lendas! Super Campeão por onde passou, principalmente com
a Seleção Brasileira! Descanse em paz, Zagallo”
Alexandre
Lozetti, comentarista do Sportv, preferiu lembrar a importância de Zagallo,
dentro das quatro linhas. “O futebol, ao longo de sua existência, evolui
ininterruptamente. Algumas mudanças são marcantes a ponto de serem consideradas
revoluções. Uma delas pode ser a soma do que Zagallo executou como jogador e
aprimorou como treinador. Um homem que estará, portanto, vivo em cada jogo”.
No Instagram,
Luis Roberto, narrador da TV Globo, tratou Zagallo, como senhor seleção
brasileira. “O senhor Seleção Brasileira! O maior símbolo da nossa Seleção! Uma
história impressionante de amor pela camisa amarela e pelo futebol brasileiro.
Único quatro
vezes campeão mundial. Duas Copas como jogador em 1958 e 1962. Como treinador
em 1970 e como coordenador em 1994. Dificilmente outro ser humano será tão
vitorioso na história das Copas. E um grande cara!!! Um amigo!!! Que sua
passagem seja de muita luz, como foi sua vida!”.
Zagallo morreu
às 23h41 desta sexta-feira, aos 92 anos, Mario Jorge Lobo Zagallo, no Hospital
Barra D'Or, na zona oeste do Rio de Janeiro, por falência múltipla de órgãos,
resultante de progressão de múltiplas comorbidades previamente existentes. Ele
estava internado desde o dia 26 de dezembro do ano passado no mesmo hospital.
Zagallo foi um dos grandes nomes da história do futebol mundial e única pessoa a estar presente em quatro títulos de Copa do Mundo: em 1958 e 1962, como jogador, em 1970, como técnico, e em 1994, como coordenador técnico.