Abel Ferreira fez um pronunciamento sobre caso envolvendo o Al-Sadd, nesta quinta-feira, após a classificação do Verdão na Copa do Brasil. Na verdade o treinador praticamente não falou sobre o caso envolvendo ele e o clube do Catar – de ter assinado ou não um pré-contrato.
“Vou fazer uma breve declaração. Esperei até hoje porque gosto de falar com vocês olhos nos olhos, como sempre fiz. A minha carreira de treinador é um livro aberto. Livro que tem capítulos de glória, alguns de tristeza e frustação, e tem seguramente páginas que eu rasgaria. Sou dono da minha alma e capitão do meu destino. E quis esse capitão que eu chegasse no Palmeiras em 2020. Não altero uma vírgula do que disse há 7 meses: Estou no Palmeiras e sou treinador do Palmeiras. É um orgulho! O capitão do meu destino me trouxe ao chiqueiro. Ganhamos, já ganhamos esse ano, e se Deus quiser vamos continuar ganhar. Estou onde quero estar e estou onde querem que esteja. Sobre esse assunto, não falo mais!”, disse.
Em seguida disse que somente existe um lado contando fatos verídicos, mas não expos qual o lado verdadeiro, na visão dele. “Só há uma verdade e vocês sabem qual é”, disse, em palavras ao vento.
O time do Qatar pede ressarcimento de R$ 27 milhões pelo não cumprimento do acordo. Internamente, o Palmeiras diz ter ciência e está protegido juridicamente.
No fim de 2023, segundo o clube do Catar, Abel Ferreira aceitou a proposta do Al Saad, do Qatar e assinou o pré-contrato. Por causa do acordo, ele teria que assumir a nova equipe no dia 27 de dezembro do ano passado. Porém, o Palmeiras soube da situação e convenceu o treinador a permanecer no clube.
A família de Abel Ferreira também foi fator importante. As duas filhas e a esposa preferiram a continuidade em São Paulo. Vale citar, que o trio está no país desde 2022.
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