O Vila Nova de Goiânia em menos de seis meses passou pelo seu segundo grande vexame na história. Após perder do ABC de Natal, lanterna da Série B na época, na última rodada da ‘Segundona’ e não conseguir o acesso; nesta quarta-feira, o time perdeu por 6 a 0 do Paysandu, na Curuzu, pelo 1º jogo da final da Copa Verde de futebol. Ex-treinador do Santos, Márcio Fernandes acabou demitido logo após o jogo. E o presidente do clube, Hugo Jorge Bravo (não se perca pelo nome) falou em “palhaçada” pelo que foi feito pelos atletas do seu time.
“Estamos saindo daqui com um dos piores resultados da história do clube. Ninguém está mais envergonhado do que eu. Alguma coisa vai acontecer, não tem a mínima condição de ficar desse jeito e passar ileso. Faltou vergonha na cara, foi uma palhaçada, esse é meu sentimento e o sentimento do torcedor. Algumas coisas vão acontecer”, disse o presidente
Márcio Fernandes foi demitido ainda em Belém, instantes depois do fim da partida. Em sua terceira passagem pelo Tigrão, ele dirigiu o time em 14 partidas entre Campeonato Goiano, Copa Verde e Série B do Campeonato Brasileiro. Foram seis vitórias, um empate e sete derrotas.
Na Copa Verde, o time goiano já havia se classificado nos pênaltis na semifinal contra o Cuiabá após perder por 4 a 2 – chegou a estar perdendo por 4 a 0.
Nas duas passagens anteriores pelo Vila Nova, Márcio Fernandes havia conquistado os títulos da Série C de 2015 e 2020 e também o título da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano em 2015.
O jogo de volta do confronto final da Copa Verde será na próxima quarta-feira, em Goiânia e deverá ser apenas formalidade. Antes, no próximo domingo, o Vila Nova recebe o Brusque pela sétima rodada da Série B.
Para a final da próxima quarta-feira, até o presidente do clube já jogou a toalha. “Temos que ser realistas, por mais que milagres aconteçam, mas a situação é praticamente impossível, nem o torcedor vai abraçar uma equipe que proporciona uma vergonha dessa. Somos muito fortes em casa, mas o que aconteceu aqui foi vergonhoso”, declarou Hugo Jorge Bravo.
