O empate do Cuiabá com o Palestino em 1 a 1 na noite desta quinta-feira, pela ida da repescagem da Sul-Americana, ficou marcado por um lance incomum no futebol no último minuto de jogo. O meia Abrigo, do Palestino, cobrou pênalti e Walter defendeu. O meia chegou a fazer o gol no rebote, mas o árbitro peruano Roberto Perez não validou, pois encerrou o jogo no rebote após a defesa do goleiro (durante o rebote). E tudo isso é permitido pela regra do futebol.
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De acordo com texto da regra: sim, o árbitro poderia acabar a partida antes do rebote do jogador do Palestino.
“O tiro penal estará concluído quando, depois de executado, a bola parar de se mover, ficar fora de jogo, for tocada por qualquer jogador, incluindo o batedor e à exceção do goleiro, ou o árbitro apontar uma infração cometida pelo batedor ou pela equipe do batedor”, diz a regra.
Ou seja, depois que o jogador do Palestino fizesse a cobrança, o lance poderia acabar com o gol, a defesa do goleiro ou a finalização para fora. A partir do momento que Walter defendeu, é permitido, pela regra, encerrar a partida antes do rebote.
Informações de Santiago, no Chile, dizem que o próprio árbitro havia informado aos jogadores que encerraria a partida assim que a penalidade fosse cobrada. Dito e feito. O cronômetro tinha quase dez minutos de estouro do tempo acrescido, que foi de quatro minutos. O atraso na cobrança ocorreu por conta da checagem do VAR sobre a penalidade ao time chileno.
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O Cuiabá decide a vaga nas oitavas de final da Sul-Americana contra o Palestino na Arena Pantanal. O jogo de volta do playoff será na próxima quinta-feira, às 19h, de Brasília, e em caso de novo empate, haverá disputa de pênaltis. Quem avançar encara o Independente de Medellín na próxima fase.
