Faleceu nesta sexta-feira, aos 55 anos (completaria 56 em novembro), de infarto fulminante o lateral-direito Zé Carlos. Vice-campeão mundial em 1998 pela seleção brasileira, Zé Carlos jogou no Amador de Jundiaí em 2009, onde foi campeão.
PUBLICIDADE
A morte de Zé Carlos foi confirmada na manhã desta sexta-feira, em Osasco.
Zé Carlos é natural de Presidente Bernardes, a quase 600km de distância da capital paulista. Nos últimos dias, estava em Osasco, na Grande São Paulo, na casa de uma sobrinha.
A família achou estranho que ele demorou para acordar nesta sexta e acionou o Corpo de Bombeiros diante da suspeita de parada cardiorrespiratória. Ele foi atendido no Pronto Socorro do bairro Santo Antônio, onde foi constatada a morte.
PUBLICIDADE
Lateral-direito teve uma das mais belas trajetórias no futebol paulista no fim dos anos 90. Após atuar São José, Nacional, São Caetano e Marília, ele se destacou na Matonense, em 1997, quando ajudou o clube do interior paulista a ser campeão da Série A2 do Paulistão, em time que Dorival Júnior (atual técnico da seleção brasileira), era titular absoluto do meio-campo. No segundo semestre de 1997 acertou transferência para o São Paulo, onde brilhou no Paulistão de 1998.
Com grandes atuações, especialmente nas semifinais contra o Palmeiras e na final contra o Corinthians, rendeu uma surpreendente convocação da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 1998, na França. Zé Carlos foi à Copa como reserva de Cafu e precisou substituir o lateral, suspenso, na semifinal contra a Holanda.
PUBLICIDADE
No Tricolor, ele participa diretamente na jogada do primeiro gol do São Paulo, no segundo jogo da final, contra o Corinthians, quando Raí abre o placar, ajudando assim o time do Morumbi a ser campeão estadual.
Ele continuou no São Paulo até 2000 (sendo emprestado neste período para o Grêmio) e passou a rodar o Brasil novamente, por clubes como Ponte Preta e Joinville. Encerrou a carreira no Noroeste, em 2005.
Como profissional, além dos títulos por Matonense e São Paulo ele foi campeão do Gauchão e Copa Sul em 1999 pelo Grêmio e Catarinense em 2001 pelo Joinville.
Zé Carlos ganhou Bola de Prata, na época da Revista Placar (prêmio atualmente entregue pela Espn), como melhor lateral-direito do Brasileirão em 1997, pelo São Paulo.
PUBLICIDADE
Após a carreira profissional, Zé Carlos chegou a atuar em alguns jogos pelo União da Vila Rio Branco, no Campeonato Amador de Jundiaí, participando e bem dos jogos finais contra o Marlene e sendo campeão amador. Foi a única conquista do time da Vila Rio Branco na história do Amador.
Zé Carlos deixa uma filha de 8 anos e um filho de 16.