Uma medida do Governo Federal acabou por proibir o patrocínio de casas de apostas – as chamadas ‘bets’, na Copa São Paulo de futebol júnior e torneios de futebol de base a partir da próxima temporada (2025).
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A Copinha foi a primeira competição de base a ter um name-rights. Em 2023, o torneio foi patrocinado pela Esportes da Sorte. Desde o ano passado, um banco assumiu ‘o nome do torneio’ – a Sicredi.
Nota técnica publicada neste mês pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda definiu o entendimento de que deverão ser proibidas as apostas envolvendo jogos do torneio e também as propagandas feitas por bets, seja nos estádios que recebem jogos da competição, seja nos uniformes dos clubes ou mesmo nas transmissões feitas por rádio ou TV.
Em 2025, a Copinha será transmitida por Globo, na TV aberta (final); Sportv, na tv fechada; e no YouTube, pela CazéTV e o canal Paulistão da FPF. Existe expectativa de última hora, de alguns jogos, ainda serem transmitidos pela Rede Vida – em tv aberta.
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O argumento utilizado na nota técnica é de que a Copinha é um torneio de base, do qual participam muitos jogadores com menos de 18 anos. Também se encaixam na medida torneios masculinos e femininos organizados por Federações Estaduais e a CBF. Também se encaixa na medida a Taça das Favelas, por ser uma competição para garotos abaixo dos 18 anos.
A edição 2025 da Copinha, que terá início em 2 de janeiro, será a primeira sob a vigência da regulamentação das apostas esportivas no Brasil, que passará a valer a partir do dia 1º do mesmo mês.
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A Lei 14.790/2023 prevê, em seu terceiro artigo, que não poderão ser objeto de apostas os eventos de categorias de base.
Grande parte dos clubes que disputaram a competição também ostentavam logomarcas de sites de apostas em seus uniformes.
Com isso, a maioria dos times de Série A e B que participam da competição, devem estar no torneio com ‘uniformes limpos’, sem patrocinadores.
