Paulista e Juventude fizeram um dos jogos de ida mais dramáticos de toda a Copa do Brasil de 2005. De um lado estava o atual vice-campeão paulista (em 2004) e que realizava boas campanhas na Série B do Brasileirão. Do outro lado o atual 7º colocado do Brasileirão (em 2004) e vencedor da própria Copa do Brasil em 1999. E para o Tricolor começou a sua caminha rumo as vitórias e títulos começou com um pênalti nos acréscimos do segundo tempo, em casa.
PUBLICIDADE
O jogo disputado em 16 de fevereiro de 2005, era o primeiro do Galo na história do torneio.
O confronto ocorreu três dias depois, do Paulista ter enfrentando o adversário, que considera seu grande rival: a Ponte Preta de Campinas. Em casa, o Tricolor fez 2 a 1, com gols de Mossoró e Gláucio.
Com isso, o time dirigido por Vagner Mancini foi com muita moral para o confronto pela competição nacional.
Porém acredite: o primeiro jogo do Paulista no Jayme Cintrana Copa do Brasil não tinha nem 2mil torcedores.
Se contra a Ponte Preta em 13 de fevereiro, no Caldeirão do Galo, compareceram 2.388 torcedores (renda de R$ 24.645), contra o Juventude estiveram presentes apenas 1.821 pagantes (renda de R$ 14.460).
E começou com um erro de arbitragem, com um gol mal anulado de Thiago Mathias, que estava em posição legal.
PUBLICIDADE
Porém à medida que o tempo passava, dois times com elencos copeiros, disputava cada bola, como se fosse a última das suas vidas.
Chances de gol existiram e claras para os dois lados. Lopes perdeu uma na cara de Rafael Bracalli, no segundo tempo.
Anderson Batatais, também na etapa final, cabeceou livre, uma jogada de escanteio e deixou o grito de gol entalado.
Porém o lance decisivo da partida ocorreu nos acréscimos do segundo tempo. Cristian tenta dar uma meia-bicicleta na área para tentar um atacante finalizar. Porém Léo Santos bloqueia a bola, estendendo seu braço esquerdo.
Pênalti corretamente marcado pelo árbitro Rogério Pereira da Costa, de Minas Gerais. Por insistente reclamação e vontade de arrumar briga antes da cobrança, Léo Santos, do Juventude, recebeu cartão vermelho direto. Quem estava nas arquibancadas até achou que Márcio Mossoró havia também recebido o cartão vermelho, mas acabou não ocorrendo.
PUBLICIDADE
Na cobrança, quem estava no estádio, ficou em dúvida, pelos posicionamentos, se Anderson Batatais ou Davi iriam cobrar. Inclusive o autor deste texto, que estava praticamente na linha da grande área do ‘chamado gol de fundo’.
Mas era o atacante com sua frieza de sempre para cobrança, e converter sem chance de defesa para Júlio César.
Foi o único gol de Davi na campanha, já que três dias antes do jogo de volta, ele deixou o Paulista, pois seu contrato havia se encerrado. Porém foi um gol que garantiu uma enorme vantagem para o Tricolor para o jogo de volta que ocorreu apenas duas semanas depois.