Cinco décadas de Amor ao Galo! Gamor completa 50 anos neste domingo

02/05/2025 - 19:24
Por Thiago Batista – Jundiaí (SP) - Fotos: Thiago Batista, Arquivo da Gamor e Matheus Ferreira

Em um casamento, quando marido e esposa chegam aos 50 anos de casamento, comemoram Bodas de Ouro. Pode se dizer o mesmo do relacionamento dourado entre a mais tradicional torcida organizada do futebol de Jundiaí e o clube de futebol querido da Terra da Uva. Neste domingo, a Gamor Força Jovem completa 50 anos. 50 anos de amor pelo Galo.

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Fundada em 4 de maio de 1975, a Gamor desde o seu primeiro dia de existência esteve lado a lado do Paulista – fosse na tristeza – nos rebaixamentos, ou nos momentos mais alegres – como nas conquistas.

Onde o Paulista esteve, a Gamor esteve junto. Nestes 50 anos, inúmeras caravanas para jogos fora de Jundiaí foram lideradas pela Gamor. 

Em cinco décadas, grandes festas para receber o time do Paulista foram realizadas.

Na memória do torcedor do Galo, sempre tem um momento marcante protagonizado pela Gamor, quando o Paulista entrava em campo com suas cores tricolores  - como as duas últimas partidas do Tricolor na A4 - em conjunto com a Raça Tricolor.

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Torcedor jundiaiense nestas cinco décadas, sempre cantou pelo menos uma música puxada pelos ‘tenores’ da Gamor, como “A Gamor chegou, com torcedor. Ê ô, Ê ô!”.

Um dos torcedores mais lembrados na história do Paulista é ligado a Gamor – Clóvis de Campos, o Bigode. O Bigode da Gamor! Todo apaixonado pelo Paulista, tem um carinho todo especial por esse integrante da Gamor, que é um dos torcedores símbolos do Paulista.

Porém nestes 50 anos, a Gamor não esteve apenas nas arquibancadas torcendo pelo Galo. Esteve em ação – em campos de futebol, quadras de futsal e até na pista de Carnaval.

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No futsal, a Gamor jogou nos anos 90 a Segunda Divisão do Campeonato Jundiaiense. 

Foi vice-campeão da ‘Segundona’ em 1993, com Rivelino Teixeira, consagrado jornalista na cidade, que era treinador da equipe. No mesmo ano, a Gamor ainda levou o Festival Rio Branco.

O time tinha nomes consagrados do salonismo da cidade como Pig e Borin.

No Amador, chegou a jogar a 2ª divisão no começo dos anos 2000.

Segundo Matheus Ferreira, torcedor do Paulista, e historiador da cidade, até futebol society a Gamor chegou a jogar como uma equipe – e sempre conquistando títulos.

No Carnaval, a Gamor desfilou no começo do século e conquistou em 2005 o título do grupo de Acesso.

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Porém o maior título da Gamor e que será eterno é do seu amor ao Paulista. Amor que seus integrantes mostraram agora na fase final da A4, apoiando o time na campanha ao acesso para a Série A3 do Paulistão.

Como o Paulista, a Gamor está também em reconstrução. E uma reconstrução para ficar cada vez mais forte, e junto a Raça Tricolor e outras torcidas sobre o clube, demonstrarem seu amor pelo Galo. 

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