Fausto Dias foi bastante coração durante toda a entrevista coletiva, neste sábado, após Paulista 1x0 Guarani. Especialmente na última resposta, quando abriu o coração e disse que foi uma das semanas mais difíceis dele no comando do Galo. Fausto ainda precisou segurar as palavras, mas quase não segurou as lágrimas. Chegou a se emocionar durante a última resposta.
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O fato ocorrido na última resposta da coletiva de imprensa, que tinha apenas a TV Tem, com repórter Gustavo Netto; e Thiago Batista, do Esporte Paulista. O fato foi o seguinte.
Thiago Batista, do Esporte Paulista: Essa foi a semana mais dura sua, aqui no Paulista?
Fausto Dias, treinador do Paulista: Foi uma das. Foi uma das. Eu não sei se eu posso falar, mas já já vai ter alguma nota do Paulista se explicando. (pausa longa) Foi difícil. Porque eu nunca perdi meu vestiário. E aqui eu tive problema com torcida, até com a diretoria, mas eu tive sempre os meninos debaixo do meu braço, acreditando, confiando no que eles estão entendendo, onde nós vamos chegar. E aí a gente viu alguns não tão envolvidos, não tão concentrados como eu estou, com a dor das derrotas e com a preocupação de evoluir. Então acabei de falar ali (no vestiário, após o jogo), a minha palavra foi muito simples, mas que reino dividido não prospera. Então a gente já tem muita gente contra nós, é torcida adversária. Porque nós estamos com todo mundo quando está ganhando. Quando está perdendo não é tão fácil. E agora se nós dividirmos o vestiário - e não estou falando de desunião, estou falando de comprometimento. Então foi muito difícil, e acho que é por isso que você (Thiago) perguntou. Já já o Paulista deve dar uma notinha dos acontecidos. Mas esse ano tem sido difícil. Tem sido os problemas que realmente tocam na minha ferida. Foi a questão com o Chris, um cara que mora no meu coração, diga de passagem. Eu fui buscar o Chris no Amador, e por aí vai. Então algumas decepções que acabam machucando, mas também dá casca, e dá condições de a gente seguir forte adiante”, contou.
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Também em pergunta de repórter de Gustavo Neto, da TV Tem, Fausto também foi bastante coração, sobre o que sentiu, assim que o árbitro apitou o fim do jogo no Jayme Cintra. A pergunta e resposta foram as seguintes:
Gustavo Netto, da Tv Tem: Fausto, assim que o juiz apitou a final, a gente estava gravando ali, vi você ajoelhando, agradecendo. O que simboliza? Um alívio, um agradecimento? Queria que você me falasse um pouco dessa cena que a gente viu?
Fausto Dias, treinador do Paulista: É um pouquinho de tudo isso. Quem tá próximo da gente sabe que a gente tem uma responsabilidade muito grande com o Paulista e nós sabíamos que nós fizemos jogos muito ruins e fizemos jogos bons. Eu coloco como último jogo nosso (derrota para o XV por 1 a 0) em casa um jogo muito bom, mas não tivemos a capacidade de fazer o gol e numa desatenção tomamos. E hoje, vou ser honesto, não foi um dos melhores jogos nossos, porém nós ganhamos. Então, assim, é uma mistura de alívio. A gente sabe que o torcedor tá acostumado com isso aqui, ganhando, pisando firme. E é uma retomada, é uma reconstrução, Nós avançamos alguns degraus, mas falta muito. E eu creio que nós temos total condição de estar no mata-mata. E eu tenho os objetivos meus, pessoais, que é de sempre estar no mata-mata. Então, o meu sonho hoje é estar no mata-mata de novo. E, assim, a gente hoje termina em terceiro na tabela ali de começo, com a mesma pontuação queo Guarani. E eu julgo que eles têm um jogo bem difícil na sequência. Então, é ir olhando a tabela é ir vivendo esse dia-a-dia da competição. E sabendo que, meu, eu tenho algumas dificuldades e não é desculpa. Quem conhece o elenco sabe que eu estou acabando jogos com quatro, cinco volantes em campo que eu ponho por fora e não tem. Chegou o Kiko, fez a estreia, e não é fácil estrear com a situação que estava. Vai crescer, tem muito pra crescer, é um baita jogador. Já vimos na semana nos jogos reduzidos. Mas ainda não conhece os conceitos nossos de jogo. Então, vamos trazer esse conceito. Mas vimos aí, o Choco voltando bem, Enzo é um cara que trabalha. É um baita profissional, um exemplo pra nós aqui. E não foi bem, não, no processo. E agora é tudo no tempo. Cada um tem um tempo pra amadurecer e evoluir. E eu acho que nós vamos amadurecer e crescer num momento certo.
