O sábado está mais vazios nos gramados, especialmente em Jundiaí. Faleceu neste sábado, o ‘mito’ Sebastião Lourenço, aos 84 anos. Natural de Jacarezinho, Lourenço brilhou nos gramados nas décadas de 1960 e 1970 como goleiros e nos anos 2000 e 2010 como treinador do futebol amador de Jundiaí.
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Como goleiro ele acabou marcando seu nome na história do futebol brasileiro ao defender um pênalti de Pelé em plena Vila Belmiro, em 1971, quando atuava pelo São Bento de Sorocaba.
Com passagem pelo Paulista de Jundiaí entre 1965 e 1966, Lourenço disputou 27 partidas com a camisa do Galo, somando 12 vitórias, seis empates e nove derrotas. Também defendeu clubes como Prudentina, Arapongas-PR e a Associação Atlética Alumínio, onde encerrou a carreira em 1977, aos 37 anos.
Após pendurar as luvas, Lourenço se estabeleceu definitivamente em Jundiaí, onde deixou importante legado como treinador de times amadores.
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Em 2007, comandou o Rui Barbosa na conquista da Segunda Divisão do Amador – e o acesso a divisão de elite na ocasião. Em 2009, levou o Palmeiras do Medeiros às semifinais, e em 2010 foi vice-campeão com o Atlético Nambi, conquistando o acesso à elite do futebol amador da cidade. Ainda voltou ao Verdão do Medeiros em 2012, levando a equipe às quartas de final, caindo para o campeão Jamaica.
Em 2022, o Paulista prestou homenagem ao ex-goleiro, celebrando sua trajetória e seus feitos históricos, como o dia 5 de maio de 1971, quando parou o maior jogador de todos os tempos.
Sua última aparição pública foi em 2024, como embaixador da edição local da Taça das Favelas, em evento no Paço Municipal.
Lourenço também se destacava por sua disciplina: jamais foi expulso de campo. Entretanto, não pôde receber o troféu Belfort Duarte por uma brincadeira relatada em súmula, durante um jogo interrompido por falta de energia.
Sebastião Lourenço deixa um legado de dedicação ao esporte e à cidade de Jundiaí.
