O técnico Davide Ancelotti comunicou nesta quarta-feira a decisão de não permanecer no Botafogo para a temporada 2026. O estopim foi o desejo da diretoria de desligar o preparador físico Luca Guerra, integrante da comissão técnica do treinador italiano, considerado “imprescindível” por ele. O clube soltou nota por volta das 20h sobre a situação.
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Internamente, o trabalho de Guerra vinha sendo alvo de críticas ao longo de meses. A avaliação no clube é de que a preparação não teria ajustado a carga e a intensidade dos treinos à sequência pesada do calendário brasileiro — tema que o próprio Davide já havia citado em entrevistas como um dos pontos de atenção da equipe.
Apesar de o Botafogo tratar o caso como um forte sinal de saída, o cenário nos bastidores é de ruptura praticamente irreversível. Davide segue, formalmente, no cargo neste momento, mas a tendência é de desligamento, mesmo após John Textor ter sinalizado anteriormente a continuidade do treinador e o italiano ter participado de conversas e reuniões sobre reforços. A queda de braço pela comissão técnica, contudo, passou a ser o ponto central do conflito.