Faleceu
na noite desta segunda-feira, Deoclécio Manoel de Miranda, o Miranda, aos 74
anos. Marcante na campanha do acesso do Galo da 2ª para a 1ª divisão do
Paulistão em 1968, fez sucesso com outras quatro camisas pesadas do futebol
brasileiro: Guarani, Corinthians, Botafogo e Fluminense. A informação
inicialmente foi publicada pelo site Futebol Interior.
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Ele faleceu
em Presidente Prudente e recentemente havia sofrido um AVC. Ele era irmão de Donizete
Manuel Onofre, também conhecido como Miranda, também lateral, que foi campeão
brasileiro pelo Guarani em 1978 e residente hoje na região metropolitana de
Belo Horizonte. O ex-jogador está sendo velado na Casa de Velório Athia, e será
sepultado no Cemitério São João Batista, ambos em Presidente Prudente.
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Nascido
em São Paulo, em 8 de setembro de 1947, Deoclécio Manoel de Miranda foi
descoberto pelo Guarani jogando na Santacruzense no final dos anos 1960. Em
1968 foi emprestado pelo Bugre para o Paulista de Jundiaí, onde foi titular da
lateral-direita e foi fundamental na conquista do título da 2ª divisão do Paulistão
(atual Série A2) e por consequência ajudando o time de Jundiaí pela primeira
vez a subir a elite do futebol paulista, a 1ª divisão (atual Série A1).
Miranda compôs
o time titular que no jogo do acesso e do título venceu o Barretos por 3 a 0. Neste
jogo o time teve Sidnei; Miranda, Jurandir, Valdir e Cido; Foguinho e Ademir;
Jairzinho, Cardoso, Mazzolinha e Zé Luís (no segundo tempo, Nilo entrou no
lugar de Cardoso e Amadeu na vaga de Mazzolinha).
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O
lateral retornou ao Guarani e firmou-se como titular da lateral direita
bugrina. O sucesso no Guarani fez o Corinthians contratá-lo em 1969 onde teve
dificuldades em ser titular em razão de Zé Mária ser o dono da posição. Mesmo
assim, jogou 150 vezes com a camisa do Timão e é um dos 10 laterais pela direita
com mais jogos com a camisa de Parque São Jorge.
Foi negociado
com o Botafogo em 1973, onde foi titular e participou de grandes formações da
equipe carioca jogando com craques como Jairzinho e Paulo César Caju. Quatro
anos depois foi para o Fluminense, que montou a chamada ‘Máquina Tricolor’.
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No final
de carreira, já atuando na zaga, Miranda ainda jogou no CSA e no Bragantino em
1984, onde encerrou a carreira.
Após deixar os gramados, Miranda ficou morando entre São Paulo e Presidente Prudente, onde trabalhou em escolinhas de futebol da Prefeitura e tinha negócios.
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Fotos: Arquivo do Paulista FC e Site Terceiro Tempo