Campeão no Paulista em 1968, e ex-Guarani, Corinthians, Botafogo e Flu morre aos 74 anos

26/07/2022 - 04:29

Faleceu na noite desta segunda-feira, Deoclécio Manoel de Miranda, o Miranda, aos 74 anos. Marcante na campanha do acesso do Galo da 2ª para a 1ª divisão do Paulistão em 1968, fez sucesso com outras quatro camisas pesadas do futebol brasileiro: Guarani, Corinthians, Botafogo e Fluminense. A informação inicialmente foi publicada pelo site Futebol Interior.

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Ele faleceu em Presidente Prudente e recentemente havia sofrido um AVC. Ele era irmão de Donizete Manuel Onofre, também conhecido como Miranda, também lateral, que foi campeão brasileiro pelo Guarani em 1978 e residente hoje na região metropolitana de Belo Horizonte. O ex-jogador está sendo velado na Casa de Velório Athia, e será sepultado no Cemitério São João Batista, ambos em Presidente Prudente.

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Nascido em São Paulo, em 8 de setembro de 1947, Deoclécio Manoel de Miranda foi descoberto pelo Guarani jogando na Santacruzense no final dos anos 1960. Em 1968 foi emprestado pelo Bugre para o Paulista de Jundiaí, onde foi titular da lateral-direita e foi fundamental na conquista do título da 2ª divisão do Paulistão (atual Série A2) e por consequência ajudando o time de Jundiaí pela primeira vez a subir a elite do futebol paulista, a 1ª divisão (atual Série A1).

Miranda compôs o time titular que no jogo do acesso e do título venceu o Barretos por 3 a 0. Neste jogo o time teve Sidnei; Miranda, Jurandir, Valdir e Cido; Foguinho e Ademir; Jairzinho, Cardoso, Mazzolinha e Zé Luís (no segundo tempo, Nilo entrou no lugar de Cardoso e Amadeu na vaga de Mazzolinha).

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O lateral retornou ao Guarani e firmou-se como titular da lateral direita bugrina. O sucesso no Guarani fez o Corinthians contratá-lo em 1969 onde teve dificuldades em ser titular em razão de Zé Mária ser o dono da posição. Mesmo assim, jogou 150 vezes com a camisa do Timão e é um dos 10 laterais pela direita com mais jogos com a camisa de Parque São Jorge.

Foi negociado com o Botafogo em 1973, onde foi titular e participou de grandes formações da equipe carioca jogando com craques como Jairzinho e Paulo César Caju. Quatro anos depois foi para o Fluminense, que montou a chamada ‘Máquina Tricolor’. 

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No final de carreira, já atuando na zaga, Miranda ainda jogou no CSA e no Bragantino em 1984, onde encerrou a carreira.

Após deixar os gramados, Miranda ficou morando entre São Paulo e Presidente Prudente, onde trabalhou em escolinhas de futebol da Prefeitura e tinha negócios.

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Fotos: Arquivo do Paulista FC e Site Terceiro Tempo

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