No conselho
técnico do Brasileirão, realizado nesta terça-feira, na sede da CBF, duas
questões importantes foram debatidas e tiveram definição: aumentou-se de cinco
para sete o número de estrangeiros relacionados permitidos por jogo e ficou mantida a queda
de quatro clubes da Série A para a Série B do Brasileirão para 2023.
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No encontro
os clubes da Série A aprovaram, por unanimidade, o aumento do limite de
estrangeiros permitidos a serem relacionados em uma partida. Com isso, será atualizado o
regulamento geral das competições da CBF, que era até então de cinco jogadores com
origem em outros países, que não o Brasil – exceto naturalizados brasileiro. Porém durante o jogo, somente cinco podem estar ainda dentro de campo ao mesmo tempo.
A CBF
precisa agora atualizar seu sistema de súmulas. Esse pedido foi liderado pelo
São Paulo, que no momento conta com oito jogadores estrangeiros.
Ainda não será
possível uma equipe no futebol brasileiro ter mais da metade da sua equipe em
campo com jogadores não nascidos no país, pois não podem sete jogadores estrangeiros ao mesmo tempo em campo. Caso um time relacione 7, pode cinco começando e os dois no banco, obrigatoriamente devem entrar no lugar dos outros dois estrangeiros.
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Sobre o
rebaixamento foi mantido o número de quatro clubes descendo de divisão neste
ano. Alguns clubes desejavam alterar já na edição de 2023 o número de rebaixados
na principal competição nacional de quatro para três clubes, para copiar o
sistema dos principais campeonatos da Europa, como Inglaterra, Espanha e Itália.
Porém antes
do conselho técnico da Série A, em reunião virtual extraordinária pela manhã,
os 20 clubes da Série B foram contra a ideia, pois isso afetaria diretamente a
eles – apenas três times iriam subir. E isso fez o tema sequer ser discutido.
Com isso é
mantido o número de quatro rebaixados no Brasileirão da Série A para a Série B,
que vigora desde a edição de 2005. Esse número continuará também nas Séries B e
C; mantendo as quatro vagas de acesso da Série B para A, da Série C para B e da
Série D para C.
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No encontro
a CBF alterou regulamento geral de competições e vai punir os clubes por atos
racistas a partir desta temporada.
Caso
aconteça mais uma vez, haverá perda do mando de campo ou jogos com portões
fechados. Na terceira vez, perda de pontos para o clube. A mudança não prevê debate
entre os clubes.
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Os jogos do Brasileirão
terão acréscimos grandes. A informação foi transmitida pelo presidente da comissão
de arbitragem, Wilson Seneme, aos 20 clubes da Série A reunidos no Conselho
Técnico.
Trata-se de
uma orientação da Ifab, entidade internacional que regula as regras do futebol,
decidida em janeiro.
A
recomendação é que todas as associações nacionais e confederações continentais
repliquem em seus torneios o modelo usado na Copa do Catar: compensar as
paralisações com acréscimos.
O chefe dos
árbitros avisou que também será adotado o modelo de VAR com as linhas mais
grossas, como ocorre no Campeonato Inglês. O sistema foi testado na Supercopa
do Brasil, entre Palmeiras e Flamengo, e foi aprovado.
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