Pedro Mesquita aborda que dívidas do Paulista precisam ser renegociadas para SAF ser viável - Esporte Paulista Pedro Mesquita aborda que dívidas do Paulista precisam ser renegociadas para SAF ser viável

Pedro Mesquita aborda que dívidas do Paulista precisam ser renegociadas para SAF ser viável

Nesta sexta-feira ocorreu a entrevista coletiva dos investidores da Exa Capital, liderados por Pedro Mesquita (fundador e CEO da Exa), e a diretoria executiva do Paulista, liderados pelo presidente Rodrigo Alves. E durante a coletiva o que mais se falou foi: para a SAF ocorrer - ser víavel, as dívidas do Paulista precisam ser renegociadas. 

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Segundo revelado pelo presidente do clube, Rodrigo Alves durante a coletiva, as dívidas do Paulista estão em torno de R$ 50 milhões. Porém durante os quatro meses da chamada diligência, será feito um ‘pente fino’ sobre as contas do Paulista, para saber o tamanho real da dívida.

“Eu seria considerado um louco se eu fosse investir em um clube que não tem um milhão de receita no ano e tem dívida potencialmente maior que R$ 50 milhões. Estamos aqui para nestes quatro meses fazer um diagnóstico financeira e esportiva do clube e uma renegociação dessa dívida é essencial para que o projeto para de pé e honrar todos os nossos compromissos e possamos investir no campo para que o Paulista volte a ser protagonista em nível estadual e ter relevância nacional. Não esperem milagre e que tudo aconteça do dia para a noite”, contou Pedro Mesquita na coletiva.

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Durante a coletiva ele enfatizou que para o projeto ser viável, será necessário apoio da sociedade jundiaiense, em especial do empresariado local. 

“Paulista não consegue voôs maiores, pois tem penhora do estádio, e dívidas trabalhistas, tributária e de tudo qualquer tipo. E alguém precisa pagar esse negócio. Então a primeira coisa é renegociação da dívida e a partir do momento que renegocia, a gente cumpra tudo aquilo que prometeu. A partir deste momento faremos um plano de curto, médio e longo prazo. Curto prazo é onde estamos e como possam qualificar esse elenco para sair da ‘Bezinha’ e estar nas principais divisões do futebol paulista, disputar a Copa Paulista e jogar a Série D. E não tem milagre no futebol: como faremos isso? Precisamos de recursos, a gente vai colocar o nosso, mas precisaremos de patrocinadores e de empresários locais. A gente vai fazer um chamamento para sociedade (jundiaiense) participar. E a gente vai estabelecer um orçamento e de quanto pode gastar no ano e quanto tem que gastar para subir degrau por degrau para chegar no objetivo final”, comentou o investidor da Exa Capital.

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Pedro Mesquista declarou no começo da coletiva, que o estádio Jayme Cintra tem que pertencer também a SAF, para que ao negócio possa evoluir. “A gente está discutindo toda essa questão (estádio). Mas de bate-pronto eu falo minha visão: porque Jayme Cintra existe? Para o Paulista jogar! Então ele tem que estar dentro da SAF. Até porque dentro de um projeto ambicioso a gente precisa usar esse ativo do clube, para gerar mais receitas ao clube e o clube possa investir em jogadores e gestão e possa crescer. Não vejo nenhuma SAF sem ativos-quor, que são centro de treinamento e estádio fora, tem que estar dentro”, declarou. Atualmente o Paulista não tem centro de treinamento, e quando perguntado sobre construção de CT, Pedro Mesquita não detalhou. Apenas deixou claro, que para o projeto será importante ter uma categoria de base forte – e que seja umas de destaque no futebol paulista, especialmente entre cidades de nível semelhante a Jundiaí. “Centro de treinamento e formação de atletas é ativo primeiro quando a gente pensa em longo prazo. E não estamos aqui para projeto de 2 a 3 anos. Na nossa cabeça é projeto para no mínimo de 10 anos”, comentou. 

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