Pedro Mesquita aborda que dívidas do Paulista precisam ser renegociadas para SAF ser viável - Esporte Paulista Esporte Paulista: Pedro Mesquita aborda que dívidas do Paulista precisam ser renegociadas para SAF ser viável

Pedro Mesquita aborda que dívidas do Paulista precisam ser renegociadas para SAF ser viável

14/06/2024 - 15:15

Nesta sexta-feira ocorreu a entrevista coletiva dos investidores da Exa Capital, liderados por Pedro Mesquita (fundador e CEO da Exa), e a diretoria executiva do Paulista, liderados pelo presidente Rodrigo Alves. E durante a coletiva o que mais se falou foi: para a SAF ocorrer - ser víavel, as dívidas do Paulista precisam ser renegociadas. 

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Segundo revelado pelo presidente do clube, Rodrigo Alves durante a coletiva, as dívidas do Paulista estão em torno de R$ 50 milhões. Porém durante os quatro meses da chamada diligência, será feito um ‘pente fino’ sobre as contas do Paulista, para saber o tamanho real da dívida.

“Eu seria considerado um louco se eu fosse investir em um clube que não tem um milhão de receita no ano e tem dívida potencialmente maior que R$ 50 milhões. Estamos aqui para nestes quatro meses fazer um diagnóstico financeira e esportiva do clube e uma renegociação dessa dívida é essencial para que o projeto para de pé e honrar todos os nossos compromissos e possamos investir no campo para que o Paulista volte a ser protagonista em nível estadual e ter relevância nacional. Não esperem milagre e que tudo aconteça do dia para a noite”, contou Pedro Mesquita na coletiva.

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Durante a coletiva ele enfatizou que para o projeto ser viável, será necessário apoio da sociedade jundiaiense, em especial do empresariado local. 

“Paulista não consegue voôs maiores, pois tem penhora do estádio, e dívidas trabalhistas, tributária e de tudo qualquer tipo. E alguém precisa pagar esse negócio. Então a primeira coisa é renegociação da dívida e a partir do momento que renegocia, a gente cumpra tudo aquilo que prometeu. A partir deste momento faremos um plano de curto, médio e longo prazo. Curto prazo é onde estamos e como possam qualificar esse elenco para sair da ‘Bezinha’ e estar nas principais divisões do futebol paulista, disputar a Copa Paulista e jogar a Série D. E não tem milagre no futebol: como faremos isso? Precisamos de recursos, a gente vai colocar o nosso, mas precisaremos de patrocinadores e de empresários locais. A gente vai fazer um chamamento para sociedade (jundiaiense) participar. E a gente vai estabelecer um orçamento e de quanto pode gastar no ano e quanto tem que gastar para subir degrau por degrau para chegar no objetivo final”, comentou o investidor da Exa Capital.

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Pedro Mesquista declarou no começo da coletiva, que o estádio Jayme Cintra tem que pertencer também a SAF, para que ao negócio possa evoluir. “A gente está discutindo toda essa questão (estádio). Mas de bate-pronto eu falo minha visão: porque Jayme Cintra existe? Para o Paulista jogar! Então ele tem que estar dentro da SAF. Até porque dentro de um projeto ambicioso a gente precisa usar esse ativo do clube, para gerar mais receitas ao clube e o clube possa investir em jogadores e gestão e possa crescer. Não vejo nenhuma SAF sem ativos-quor, que são centro de treinamento e estádio fora, tem que estar dentro”, declarou. Atualmente o Paulista não tem centro de treinamento, e quando perguntado sobre construção de CT, Pedro Mesquita não detalhou. Apenas deixou claro, que para o projeto será importante ter uma categoria de base forte – e que seja umas de destaque no futebol paulista, especialmente entre cidades de nível semelhante a Jundiaí. “Centro de treinamento e formação de atletas é ativo primeiro quando a gente pensa em longo prazo. E não estamos aqui para projeto de 2 a 3 anos. Na nossa cabeça é projeto para no mínimo de 10 anos”, comentou. 

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