O Paulista de Jundiaí completou no último fim de semana uma marca incômoda: 19 jogos consecutivos sem ter um pênalti marcado a seu favor. A última penalidade assinalada para o Tricolor ocorreu em março, ainda na fase de classificação da Série A4. Um jejum longo e bastante incomum.
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A última penalidade marcada a favor do Tricolor foi na 1ª fase da Série A4, no dia 26 de fevereiro, contra o Nacional, no estádio Nicolau Alayon. Na ocasião, o meia Givigi desperdiçou a cobrança e o Galo acabou derrotado por 1 a 0.
Desde então, a equipe disputou partidas restantes pela primeira fase e todo o mata-mata da Série A4 e a primeira fase da Copa Paulista sem usufruir do direito de ter uma cobrança na marca da cal.
No mesmo período, o Paulista teve apenas dois pênaltis marcados contra: ambos na Série A4 e ambos convertidos pelos adversários.
Rafael Tanque, do Vocem, empatou o jogo em Assis com um gol de pênalti – partida da última rodada da 1ª fase da A4, e Hannyel, do São Bento, também balançou as redes na vitória jundiaiense por 4 a 2 – pela 1ª fase da Copa Paulista.
A ausência de penalidades a favor chama ainda mais atenção se pegar toda a temporada de 2025 do Galo.
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Ao longo do ano, o Paulista teve apenas dois pênaltis assinalados em seu favor.
O primeiro ocorreu em fevereiro, quando Mariano converteu na vitória por 1 a 0 sobre o Jabaquara. Depois disso, apenas o lance contra o Nacional, que terminou com o erro de Givigi. Com isso, o Tricolor soma 22 jogos seguidos sem marcar um gol de pênalti — um jejum que já ultrapassa cinco meses.
Mesmo com o número limitado de penalidades marcadas, o Tricolor conseguiu bons aproveitamentos quando as teve.
Na era Fausto Dias no Galo, que acumula as temporadas 2024/25, foram cinco gols convertidos de pênalti: Mariano (contra o Jabaquara na A4), Caveira (contra Inter de Bebedouro e Ecus pela Bezinha 2024), Léo Souza (contra o Manthiqueira pela Bezinha) e Christopher (contra o Barcelona pela Bezinha). O único erro foi de Givigi.
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Já os rivais do Galo converteram cinco pênaltis e desperdiçaram um: Guilherme Lobato, do Colorado, perdeu a cobrança na grande final da Bezinha de 2024, vencida pelo Paulista.
Os convertidos além de Hannyel e Rafal Tanque foram de Brendon (Paulista 2x1 Flamengo-GRL - Quartas - Bezinha 2024), Guilherme Nunes (Inter de Bebedouro 1x0 Paulista - 2ª fase - Bezinha 2024) e Tiaguinho (Paulista 2x3 Flamengo-GRL - 1ª fase - Bezinha 2024).
Desde que Fausto Dias assumiu o comando técnico do Paulista, há 48 partidas, o clube teve seis pênaltis marcados a favor — uma média de um a cada oito jogos. O mesmo número se repete em penalidades contra: seis, sendo cinco convertidas pelos rivais e uma perdida.
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Isso mostra que, embora o equilíbrio estatístico exista, o momento atual é de clara escassez de marcações a favor.
O jejum atual chama atenção, pois em cada jogo, um erro pode definir uma partida. E chama atenção a ausência de pênaltis em quase 20 jogos seguidos.