Uma série de lesões nos dois tornozelos, desde o final do
ano passado, afastou Réver da Seleção Brasileira. Como o zagueiro do
Atlético-MG passou a maior parte do tempo se recuperando, ele acabou ficando
fora da lista de convocados de Luiz Felipe Scolari para a Copa do Mundo. Réver,
no entanto, não se abalou. Em casa com a família, ele se recupera de um edema
ósseo no tornozelo direito, que acabou vetando sua ida à China com o Galo, e
acompanha o Mundial pela TV.
O Brasil enfrenta o Chile neste sábado, às 13h (de
Brasília), no Mineirão, pelas oitavas de final. O adversário traz boas
lembranças para Réver, pois foi contra La Roja que ele marcou o primeiro gol
com a camisa amarela, num amistoso, em 2013, que terminou empatado por 2 a 2,
também no Mineirão.
“Foi o primeiro, esperava que fosse o primeiro de muitos,
mas tive essa lesão, acabou complicando um pouco a situação, não só na seleção,
mas também no Atlético-MG. Foi um gol onde nós estávamos perdendo para a equipe
do Chile, a pressão estava toda em cima de nós, aqui no Mineirão. Tive a
felicidade de fazer o gol de empate”, contou.
O gol de Réver foi de cabeça, arma que o Brasil deve usar
muito no jogo deste sábado. A seleção chilena tem a média de altura mais baixa
da Copa do Mundo, com 1,76m. O zagueiro do Atlético-MG, porém, acredita que os
jogadores da seleção não terão vida fácil contra o Chile, mesmo com a estatura
reduzida do time adversário.
“A bola aérea acaba sempre decidindo os jogos. Vimos agora o
Uruguai que fez o gol da classificação agora (contra a Itália). Espero que o
Brasil se sobressaia nessa bola aérea, contra o Chile. Não é tão fácil, mesmo a
altura deles sendo um pouco menor. Hoje em dia não tem facilidade para os
grandões ali na bola aérea. Espero que nesse jogo contra o Chile possamos sair
com vitória para dar mais confiança aos jogadores e aos torcedores”, contou.
Globoesporte.com