A partida entre Eloyork e Real Doze, que terminou com o placar de 3 a 2
para o time do Eloy Chaves terminou em confusão no gramado e nos arredores do
campo do centro esportivo Nilo Macedo. O fato mais lamentável é que uma
funcionária do centro esportivo alega que foi agredida por um jogador que participou da
partida, na porta do vestiário do centro esportivo do Jardim Esplanada.
Segundo informações obtidas pelo Esporte Jundiaí, com
funcionários que trabalham no Nilo Macedo é que a agredida é uma auxiliar de
limpeza e tem 60 anos de idade. “Estava aqui na porta, e levei um soco”, disse
a agredida, que terá seu nome preservado.
Outra fonte que trabalha no local, confirmou que ela levou um soco do
jogador, na altura do queixo. A auxiliar de limpeza deverá prestar boletim de
ocorrência até o final deste domingo, a pedido do administrador do local.
A agressão a auxiliar de limpeza, ocorreu logo depois de dois atletas -
um de cada time, foram expulsos, e trataram de brigar no campo. Quando a
confusão se instaurou com outros atletas entrando no meio, um dos expulsos foi
querer se proteger para dentro de uma sala, onde estava a funcionária.
Um relatório foi feito pelo pessoal que trabalha no centro esportivo
Nilo Macedo, e que será enviado nesta segunda-feira a Unidade de Gestão de
Esportes e Lazer de Jundiaí, para quem sejam tomadas as devidas providências
sobre o assunto.
O Esporte Jundiaí conversou
com os presidentes dos dois clubes sobre o que ocorreu no Nilo Macedo neste
domingo, no confronto entre ambos.
“Era por volta dos 30 minutos do segundo tempo, o nosso atacante Thierry
e o lateral direito do Eloyork, eles durante o jogo acabaram discutido e
próximo do final do segundo tempo tiveram um empurra-empurra e o juiz expulsou
os dois. Quando o árbitro expulsou ambos, imediatamente estavam próximos da
linha lateral, e os dois saíram do campo e ambos se provocaram e acabaram
entrando em vias de fato na frente dos vestiários. Meu jogador tentou agredir alguém
deles, e o adversário revidou com um soco, e um segundo jogador do Eloyork
desferiu um soco na cara do Thierry e aí virou uma confusão generalizada.
Durante a confusão entrou as comissões técnicas e diretorias para tirar atletas
e acabar com o tumulto, mas no meio o Thierry para escapar ele foi para a copa
do centro esportivo, e quando tentaram acertar o nosso jogador, acabaram acertando
a funcionária que estava lá trabalhando”, disse Leonardo Nascimento, presidente
do Real Doze.
“Discussão dos jogadores no campo.
Um jogador contra o outro, mas não ocorreu agressão”, disse Riki, presidente do
Eloyork.
O Esporte Jundiaí conversou
com os dois treinadores sobre o que ocorreu no Nilo Macedo, e cada um deu a sua
versão sobre o ocorrido.
“Rolou um empurra e empurra e o 7
deles tentou agredir o nosso lateral, logo depois foi separar. A torcida deles
entrou no campo e conseguimos separar. A gente tirou time. Mas não teve
agressão a funcionária, e não chegou a rolar briga entre os atletas, apenas
empurra-empurra“, Gabrel Melo, técnico do Eloyork
“O que aconteceu foram dois
jogadores expulsos e eles saíram discutindo, trocando ofensa por palavra. Aí
você viu o tumulto e o jogador expulso do nosso time pegar o filho dele que
estava lá fora vendo o jogo, e junto com a criança entrou dentro de uma salinha
para se proteger e lá dentro estava uma senhora e veio um pessoal querendo
agredir ele, e a funcionária foi agredida por um jogador do time adversário,
quando este atleta tentou agredir o nosso atleta. E no campo teve o tumulto
generalizado e depois você foi até a salinha atender a senhora que foi
agredida, pois ela estava bastante nervosa. Tentamos dar com água açúcar e ela
continuou nervosa e chateada”, Alexandre Poponi, treinador do Real Doze.
Também
neste domingo, no mesmo Nilo Macedo, no primeiro jogo da rodada, a partida
entre Lyon e Força Jovem foi encerrada antes do tempo regulamentar, com o
placar de 2 a 1 para o Lyon. O motivo do jogo ter sido encerrado antes do tempo,
segundo informações da arbitragem, foi uma agressão sofrida por um dos
auxiliares por parte de um dos jogadores do Força Jovem.
A diretoria do Força deu o seu relato, em uma nota ao Esporte Jundiaí: “Aconteceu que o nosso jogador
foi tirar satisfação com o bandeira e deu aquela peitada nele, ele se sentiu
agredido e não quis mas apitar. Se isso foi agressão eu não seu, mas estamos
com a consciência limpa. Todos nos conhecem e sabem que não somos disso, pelo contrário,
nunca demos um problema em algum jogo, sendo amistoso ou amador”, comentou.
Johnny,
presidente do Lyon, também relatou a versão do seu time sobre o ocorrido. “Jogo
estava 2 a 1, bom e gostoso e eles falaram que eles estavam sendo roubados e
bateram no bandeira’, contou.