Globoesporte.com
A partida entre Atlético-PR e Náutico, na Arena Pernambuco,
neste sábado, marca o reencontro do técnico Vagner Mancini com seu último time
antes de assumir o Furacão. Na equipe pernambucana, o treinador teve uma
passagem muito rápida. Ele foi contratado no mês de fevereiro, mas acabou
demitido em abril mesmo tendo mais vitórias do que derrotas durante sua
passagem.
Em 65 dias de comando, Mancini disputou ao todo 14 jogos com
nove vitórias e cinco derrotas no Timbu. A saída aconteceu após a derrota por 1
a 0 para o Ypiranga-PE dentro de casa, pelo Pernambucano. A pressão após o jogo
era muito forte e o treinador afirmou que não iria pedir demissão, mas acabou
dispensado pela diretoria do clube.
Mancini ficou três meses sem trabalho até ser anunciado como
novo técnico do Rubro-Negro, em julho, após a queda de Ricardo Drubscky. De lá
para cá, ele vive uma verdadeira lua de mel com o time e a torcida somando
apenas bons resultados, que levaram a equipe da zona de rebaixamento para o G4
do Brasileirão, além de garantir a vaga nas quartas de final em uma vitória de
3 a 0 sobre o Palmeiras. Até agora foram 13 jogos à frente do Atlético-PR com
oito vitórias, quatro empates e apenas uma derrota.
Mancini disse que a partida não terá diferença em relação
aos outros jogos do campeonato. Ele aproveitou também para deixar claro que o
Náutico vai tentar fazer o jogo da vida contra o Furacão, e que a situação dos
donos da casa deixa o jogo perigoso.
“Gosto especial não tem. É um jogo normal de campeonato. Se
fosse assim, com as mudanças de clube, a cada rodada teria um sabor. Acho que
vai ser um jogo duríssimo. O Náutico vai fazer o jogo da vida. Sempre que uma
equipe está em uma situação dessa (lanterna) se torna perigosa”, declarou o
ex-treinador do Paulista.
A chance de vencer e se consolidar no G-4 do Brasileiro
deixa os jogadores confiantes em mais uma vitória. O momento delicado do
adversário, segundo Mancini, precisa ser entendido pelos jogadores do
Atlético-PR para que o time tire proveito e possa render dentro de campo.
“É um jogo que pode te oferecer alguma vantagem desde que
você entenda a partida e como o adversário deve vir. Vou tentar passar isso
para os atletas. Eles estão nos escutando muito nesse sentido e por isso temos
êxito. Não tenho dúvida em afirmar que vai ser um jogo perigoso”.