A edição desta quarta-feira (28) do Jornal de Jundiaí, em matéria do repórter Paulo Ferro, informa que Sport Sorocabana, Jamaica, e Nove de Julho, podem ter suas penas diminuídas ou até mesmo virando uma espécie de “habeuas corpus” e jogar a competição normalmente, mas para isso representantes das três agremiações têm até as 16h desta sexta-feira, dia 30, para entregar na sede da Liga Jundiaiense de Futebol uma relação com nomes dos torcedores que provocaram confusões em dois jogos do Campeonato Amador da Série A no domingo passado. Seria uma espécie de delação premiada, algo previsto em lei ao acusado de um crime que aceita colaborar com as investigações em troca da redução de sua pena.
As confusões foram na vitória do Sport sobre o Nove por 3 a 0, no Romão de Souza (Colônia) e no empate em 1 a 1 entre Jamaica e Grêmio Vila Marlene, no Dal Santo. Segundo a edição do JJ desta quarta-feira, se os clubes aceitarem a “delação”, os times seguem aptos a jogar o Amador e ganharão uma espécie de “habeas corpus”. Porém, se não concordarem em apontar os “brigões”, continuam suspensos por um ano, conforme decisão da Liga nesta terça-feira.
Segundo Valter Galli, presidente da Liga, as determinações são preventivas. “Nós optamos por elas por causa da decisão da prefeitura de vetar os campos. Estas punições estão previstas no regulamento publicado ao conhecimento de todos, lido em conselho arbitral e com cópia disponibilizada a todos os times”, disse em entrevista ao Jornal de Jundiaí.
Conta - O secretário de Esportes e Lazer de Jundiaí, Cristiano Lopes, disse nesta terça-feira ao Jornal de Jundiaí que cobrará da Liga Jundiaiense de Futebol o valor a ser gasto pelo Poder Público com os prejuízos às instalações do centro esportivo Romão de Souza. Ainda de acordo com ele, o valor exato do prejuízo aos cofres do município ainda não foi contabilizado. “Não é a primeira vez que este tipo de ato de vandalismo ocorre em Jundiaí. Esperamos que a não concessão dos centros esportivos surta efeito e faça todos os envolvidos se conscientizarem de suas responsabilidades”, disse Lopes ao Jornal de Jundiaí. Na última terça-feira, funcionários da prefeitura começaram a tirar os mourões quebrados no domingo.
Câmara Municipal – Na Sessão ordinária da Câmara Municipal, na noite desta terça-feira (27), vereadores de Jundiaí aproveitaram para opinar sobre o que ocorreu na Série A do Amador de Jundiaí no último final de semana. “Não dá para ser uma praça de guerra e não dá para deslocar todo o efetivo da Guarda Municipal para o campeonato e desproteger a cidade. Devemos aprofundar o debate”, disse Gerson Sartori, líder de governo da Câmara, e do PT. “É lamentável o ocorrido, porém, ainda mais lamentável foi a atitude do secretário em não ceder os campos. É fácil eliminar o problema assim”, opinou José Galvão Braga Campos, o Tico, do PSDB. Vice-líder de governo, Rafael Purgato, do PCdoB, justificou que a medida da prefeitura foi tomada pela ausência da Liga nas negociações segunda-feira (26). “Dada a pressão, foi feita a suspensão que não é definitiva. A Liga pode punir e, então, os campos podem voltar”, disse. “Quero pedir a palavra para falar do secretário de Esportes, Cristiano Lopes, que extinguiu os campos ao Amador. A cidade já não oferece campos. Com isso, ele está banindo o futebol. Acredito que deva ser punido o time que brigou, mas não deixar o Amador sem acontecer. A própria Liga Jundiaiense de Futebol poderia punir”, apelou Rogério Silva, do PHS.
Informações extraídas do Jornal de Jundiaí