Sinônimo de
alegria, entusiasmo e festa. Personagem divertidíssimo que rouba a cena por
onde passa e leva a criançada ao delírio na grande aventura de conseguir uma
selfie, uma foto ao seu lado. Uns o chamam de Bagrito, outros de Camarão e
Salsichão. O peixe que ganhou tantos apelidos oficialmente é o mascote Jundiá, a figura mais
querida dos 59º Jogos Regionais de Jundiaí.
Debaixo da chamativa
fantasia laranja de três metros de altura revezam-se duas pessoas que contagiam
as praças esportivas em um vaivém alucinante. Um deles é Tales Stoco, de 26
anos, que não pensou duas vezes em aceitar o convite.
“Trabalho com eventos e,
ao ser chamado, embarquei nessa. Uma grande alegria participar desta festa e
levar alegria aos ginásios, principalmente às crianças”, disse Stoco, que fica
no Ginásio Poliesportivo Dr. Nicolino de Lucca, o Bolão.
Jundiá é
amante do esporte e não mede esforço para agradar o público. Ele pula, brinca,
dança nas partidas, principalmente em que Jundiaí está envolvida. “Eu gosto quando vejo os
adultos, idosos e a torcida em geral às gargalhadas. É pura diversão. Até os
jogadores e árbitros embarcam nessa onda. É show de bola”, comentou.
É a primeira vez que o
rapaz se fantasia como mascote de uma competição esportiva e já adianta. “Se
tiver outra oportunidade, estarei por aqui.” Assim como ele, Daniela Gomes dá
vida ao peixinho que agita o Romão de Souza. Ela também é estreante como
animadora e dá show na pele do Jundiá. “Estou achando muito engraçado. As
pessoas recebem o mascote muito bem.” Para ela, os maiores fãs do peixe são as
crianças. “Elas abraçam, beijam e pedem fotos. É uma festa.”
O secretário de Esportes,
Cristiano Lopes lembra que a população de
Jundiaí começou a se familiarizar com o peixe bem antes de os Jogos começarem. Um
concurso foi realizado no Facebook da
Prefeitura de Jundiaí e, após milhares de votos, o nome
Jundiá foi o mais votado, com 46,07%. “A ideia foi trazer para os jogos uma
figura que cativasse o público infantil e isso aconteceu. E o mais bacana é que
ele também tem conquistado os adultos”, comentou.
Para Cristiano, Jundiá
ganhou o amor dos torcedores. “Ele
vai ficar para a história dos Regionais. É um personagem muito querido
por todos.”
Na torcida - E quem assiste aos
jogos é só amor pelo peixinho. Mariana dos Santos Pinheiro foi uma das
voluntárias da Escola
Superior de Educação Física (Esef), na organização dos Regionais na
cidade e levou a filha Beatriz, de 4 anos, para acompanhar algumas partidas.
Ela conta que desde o primeiro dia a pequena não parou de correr atrás do
mascote Jundiá no Bolão e no Centro Esportivo Romão de Souza.
“Eu comprei a camiseta
do Jundiá e alguns bonequinhos de artesanato do mascote, porque ela queria
levar ele para a casa e ficou de um lado para o outro seguindo ele”, disse a
mãe da menina.
Bia, durante a estreia
do futsal feminino no Romão, aproveitou da presença do mascote, abraçou,
apertou e tirou várias fotos com o celular do pai. “A língua dele é fofinha,
ele é bem macio e dança de um lado pro outro devagar. Eu gostei muito dele”,
disse a pequena entre uma volta e outra com o bagre.
E não são apenas as
crianças que se encantam com o mascote. “Eu adoro esse mascote. Ele anima a
torcida e dá mais vida aos jogos”, disse Mayara Debone.
Assim como ela, Henrique
Pupo, que é diretor de esportes na cidade de Eldorado Paulista, também gostou.
“Os times e todos que vêm assistir ficam mais motivados. A presença dele é
muito bacana.”
Assessoria
de Imprensa da Prefeitura de Jundiaí