Um grupo de
alunos do Departamento e Educação e Participação, da Unidade de Gestão de
Esporte e Lazer de Jundiaí em projeto incentivado – Escolinha de Triathlon
‘Formando Campeões’ – se reuniu, nesta quinta-feira, no Bolão, para uma
atividade com o triatleta olímpico Juraci Moreira, de 43 anos, que participou
de três olimpíadas (Sidney em 2000, Atenas em 2004 e Pequim em 2008).
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Com
atividades de atletismo, ciclismo e natação, as crianças aprenderam um pouco
mais sobre a técnica da modalidade com Juraci, criador do projeto em 2015, em
Curitiba.
“Eu sempre
pensei, ainda como atleta, em transformar o Triathlon, que é um esporte caro,
em algo acessível. Por isso, idealizei algo com um aspecto social, já que ele é
mantido pelo Projeto de Lei Federal de Incentivo ao Esporte”, explica o
triatleta. “Começamos em 2015, em Curitiba, e hoje temos 24 núcleos, em todo o
País, atendendo 1.300 crianças entre 8 e 16 anos.”
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Em Jundiaí,
o projeto conta com apoio da Prefeitura, oferece toda a estrutura de espaços
públicos, como Bolão e Parque da Uva, e das empresas Astra, Japi, CRS, Castelo
e Stoler.
“Dentro da
missão que nos foi dada pela administração do prefeito Luiz Fernando Machado,
parcerias como essas com a iniciativa privada são sempre muito bem-vindas e
ficamos felizes que uma nova modalidade esteja ganhando força na cidade”, diz o
gestor da de esportes, Luís Claudio Tarallo.
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O
coordenador do projeto em Jundiaí, Carlos Eduardo Ferreira, o Cacá, detalha que
cabe ao projeto custear os profissionais envolvidos e todo o material de
treino. “As bicicletas, por exemplo, têm um custo muito alto. E oferecemos tudo
isso sem nenhum custo às crianças. Mantemos também os profissionais envolvidos,
que são os educadores físicos e uma assistente social, já que existe um viés
socioafetivo”, diz.
O projeto é
aberto para 50 crianças entre 8 e 16 anos, sendo 65% das vagas destinadas a
alunos da rede pública e as outras 35% para escolares particulares. As
inscrições seguem abertas pelo site https://escolinhadetriathlon.com/.
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Os alunos
são divididos em grupos, com aulas duas vezes por semana no Bolão.
Gostaram
As alunas
Geovana Sena, de 8 anos, e Giulia Sena, de 12, estavam no Bolão com os pais Max
e Érica, todos moradores na região da Vila Rami.
Ambas começaram as atividades após a pandemia, porque ganharam peso durante o período sem atividades. Como as duas têm asma, tiveram que fazer um isolamento rigoroso para não pegar covid.
“Isso levou a um ganho de peso e nós ficamos preocupados.
Não víamos a hora de começar as atividades físicas”, conta o pai. “A Geovana
viu uma prova de Iron Man na televisão e falou que um dia queria fazer esse
esporte. Coincidentemente, vi no site da Prefeitura sobre o projeto e resolvi
procurar”, explica a mãe.
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Algumas
crianças já começam a demonstrar talento para a modalidade, como é o caso de
Olívia Damasio, de 12 anos, moradora no Medeiros. “Eu fazia natação e fiquei
sabendo do triatlo. Procurei a professora Michele e hoje estou aqui. Triatlo é
algo que mexe com três esportes que eu gosto muito: atletismo, ciclismo e
natação”, diz.
Em outro
local
Cerca de 100
atletas de Jundiaí e mais três cidades da região – Limeira, Itupeva e Cabreúva
– estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira para participar de mais uma
edição do FREC, o Festival Regional de Ciclismo Adaptado, organizado pelo Peama
(Programa de Esportes e Atividades Motoras Adaptadas).
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Realizado no espaço da Cicloescola, utilizado pelo Peama dentro do Parque da Cidade, o evento serve de estímulo a todos os participantes, distribuídos por categorias. “Temos participantes dos 5 aos 80 anos, que usam bicicleta de rodinha, hand bikes e triciclos. O objetivo aqui não é competir, mas sim promover a inclusão de todos e motivá-los cada vez mais”, destacou Renato Antonio, educador esportivo do PEAMA, lembrando que o programa – um dos maiores dedicados ao esporte adaptado no País – já existe na cidade há 27 anos.
Para o estudante Eduardo Charlier, de 11 anos, motivação é o que não falta na hora de competir.
“O Dudu é autista e também tem Síndrome de Down e quando começou no PEAMA, com seis aos, iniciou na dança. Hoje, também pratica futebol, natação, atletismo e ciclismo, e todas essas atividades colaboram muito para o desenvolvimento de toda a coordenação motora dele”, contou Paula Pureza, mãe de Eduardo.
“A entrega da medalha pode ser uma coisa simples, apenas um símbolo,
mas são tão estimulantes que fazem com que ele queira melhorar cada vez mais”,
ressaltou.
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O Peama também foi responsável por promover a amizade de Paula e Dudu com Edinéia Leal e seu filho Miguel, que também tem Down. “O ensino do PEAMA ajuda a desenvolver a disciplina, a aprender a esperar, a se organizar e isso tudo é muito importante para eles”, destacou.
“E participar de eventos como o FREC também é gratificante para prestigiarmos o trabalho dos professores, que são tão dedicados e atenciosos com os alunos”, salientou Edinéia.
Além dos
atletas do PEAMA Jundiaí, também participaram equipes das entidades PEPT (Itupeva),
APAE (Cabreúva) e Projeto Proeza (Limeira).
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